Em 1988, o tema da Campanha da Fraternidade foi "A Fraternidade e o negro - Ouvi o Clamor deste povo", abaixo se encontra o comentário realizado na missa do dia 13 de maio deste ano, por Eleuza da Silva Mendes
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
1ª Feijoada da Irmandade de São Benedito
Graças a Deus, e por interseção de São Benedito, o santo cozinheiro, a Irmandade de São Benedito realizou com sucesso sua 1ª Feijoada, no último dia 28 de julho, foram quase 80 adesões vendidas!
Mais fotos da feijoada podem ser encontradas na página da Irmandade no facebook.
Mais fotos da feijoada podem ser encontradas na página da Irmandade no facebook.
domingo, 15 de julho de 2012
Irmandade de São Benedito participa do 9º Arraial Afro-julino da Comunidade Jongo Dito Ribeiro
O jongo, ou caxambu, é uma dança rural diretamente associada à
cultura africana no Brasil, e surgiu como forma de confraternização e
resistência entre os escravos de origem bantu. A manifestação influiu
fortemente na formação do samba e é parte fundamental da cultura popular
brasileira. Devido à sua importância no âmbito cultural, o jongo foi
declarado, em dezembro de 2005, patrimônio cultural imaterial brasileiro
pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
O jongo é uma dança de roda que, geralmente, começa à meia-noite. Os
poetas-jongueiros se desafiam por meio de versos improvisados em
linguagem cifrada, os enigmáticos pontos. Para decifrá-los, é
preciso muita experiência e sabedoria. Nos tempos da escravidão, a
linguagem cifrada dos pontos era usada para transmitir mensagens
secretas, como protestos contra o cativeiro e para combinar fugas. O
ritmo é marcado com auxílio de um tambor grave, o caxambu ou tambu, e de
outro mais agudo, o candogueiro. A roda pode se estender até o
amanhecer, quando os jongueiros cantam para saudar o novo dia.
Na intenção de preservar e afirmar a identidade afro-brasileira, a
Comunidade Dito Ribeiro promove as rodas de jongo na Casa de Cultura
Fazenda Roseira, em Campinas (SP). Benedito Ribeiro levou o jongo para
Campinas no início dos anos 1930. Quando faleceu, a manifestação deixou
de existir como prática na cidade. Mas familiares e amigos de Dito
resgataram o fenômeno. Alessandra Ribeiro, a neta de Dito, fundou o
Jongo Dito Ribeiro em 2003, que se tornou Ponto de Cultura por meio do
último edital do Ministério da Cultura em parceria com o Governo do
Estado de São Paulo.
O Jongo Dito Ribeiro promove além das rodas de dança outras
atividades culturais como oficinas, exposições, debates, exibição de
filmes e almoços beneficentes com comidas típicas da cultura
afro-brasileira. “Queremos recuperar a nossa história por meio do jongo,
e fazer a comunidade da região se apropriar das manifestações da
cultura negra”, acrescenta a vice-coordenadora da Comunidade, Vanessa
Dias.
O Arraial Afro-Julino da Comunidade Jongo Dito Ribeiro é a maior festa
organizada pela sociedade civil em Campinas e região, com a participação
de cerca de 4000 pessoas. São 18 horas de muita alegria e comunhão, com
apresentações culturais, barracas de comidas típicas juninas e
artesanato. Tem jongo, samba, maracatu e outras manifestações culturais
afro-brasileiras. E tudo isso na Casa de Cultura Fazenda Roseira, que
está instalada na sede de uma antiga fazenda, na periferia de
Campinas/SP: um lugar de luta, gestado desde 2008 por um coletivo de
entidades representantes da comunidade negra de Campinas (Associação
Amigas e Amigos da Fazenda Roseira e Associação do Jongo Dito Ribeiro),
onde são realizadas atividades regulares e eventos relacionados à
cultura afro-brasileira e à questão ambiental.
O Arraial é caracterizado como um importante encontro de
vivencia e divulgação do jongo. Por meio do canto, da dança e do
batuque, em um momento de muita diversão, diálogo e encantamento,
celebramos o encontro, reafirmamos o direito à cultura e somamos à
resistência ao racismo e à exclusão social.
Irmandade de São Benedito com Alessandra Ribeiro, neta de Dito Ribeiro
Irmandade de São Benedito com Alessandra Ribeiro, neta de Dito Ribeiro, e Tio Dudu, filho de Dito Ribeiro
Mesmo com 45 minutos de atraso, conseguimos
participar do terço a São Benedito, que é uma das formas de agradecimento pela
proteção a Comunidade Jongo Dito Ribeiro. E todos nós da Irmandade ficamos
impressionados com tamanha devoção com que o terço foi realizado, nunca em
nossas vidas havíamos participado de um terço tão fervoroso como este. Se Deus
quiser ano que vem voltaremos para o 10º Arraial, e levaremos mais gente para
que todos possam vivenciar esse momento de devoção a São Benedito, e depois vivenciar
a cultura afro que vem resistindo ao racismo e a exclusão social.
Fontes:
http://www.cultura.gov.br/site/2010/05/10/jongo-dito-ribeiro-valoriza-a-cultura-afro-brasileira/
http://comunidadejongoditoribeiro.blogspot.com.br/2012/06/9-arraial-afro-julino-da-comunidade.html
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Irmandade de São Benedito visita Templo de Umbanda
O documento da CNBB "A Pastoral Afro-Brasileira e os desafios no século XXI" do VII Congresso Nacional das Entidades Negras Católicas que aconteceu em Londrina no Paraná, de 09 a 12 de fevereiro deste ano. Tem um tópico importante que tem como tema "Optar pelo diálogo com outros agentes" e que diz: (...) Outros militantes do movimento negro, que também são agentes, têm outras características própias da caminhada que assumiram. São realidades de identidades e diferenças. É possível encontrar um caminho de diálogo entre esses diferentes agentes. Tal caminhada implicará no fortalecimento da mesma e diante das reinvidicações que pautam a ação em ambito maior. Aqui se faz necesário evitar o risco de ver como adversário aquele grupo que poderia ser aliado e gastar forças tentando "atingir" este "adversário fictício" que é feito assim porque não pensa como o grupo ao qual o agente pertence. A luta fraticida enfraquece e descarecteriza o grupo enquanto as carências dos negros continuam geralndo mortes e exclusão. Vale a máxima do futebol: "Time dividido não ganha jogo".
Na opção pelo dálogo é muito importante valorizar o diálogo inter-religioso e a lutra conta a intolerância religiosa. Isto, devido a importancia que os negros dão a presença religiosa e também papel que esta pertença desempenhou na história. Aqui despota o desafio de como construir os referenciais e a metodologia do processo para que, de fato, o diálogo inter-religioso resulte em ações concretas em prol da população negra das diferentes tradições religiosas. Então o diálogo tem um valor, não só enquanto processo, mas também como real possibilidade de interferência nos resultados sonhados. É um instrumento valioso de aceitação, compreensão. Implica na capacidade de sentar na mesma roda com quem assume outra história, explicita a diferença, mas sem perder a capacidade de assumir uma caminhada em comum.
Por isso, nós da Irmandade de São Benedito fomos visitar o Templo de Umbanda Lucia Oiá e Caboclo Sete Cachoeiras, para que lutando contra a intolerância religiosa, possamos assumir uma caminhada em comum.
domingo, 8 de julho de 2012
O ínicio da nossa história...
A primeira Irmandade que se formou em Itirapina foi a
Irmandade de São Benedito. Um registro do Livro Tombo declara, em 1904, que
essa associação já existia a cerca de dez anos, embora necessitando de ser reestruturada.
Mais tarde, novo registro desse livro coloca uma nova fundação da Irmandade aos 5 de outubro de 1930, com 47 membros. Trata-se, pois, de uma revitalização da
Irmandade que já, existente no início desde século, mas enfraquecida, havia se
extinguido, tendo mais tarde surgindo com nova fundação.
sábado, 31 de março de 2012
Saravá Aie Abá!
Saravá Aie Abá! (Que a Paz esteja convosco!)
É o que nós da Irmandade queremos desejar a você nesse nosso primeiro post.
Axé!
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